O Santuário Histórico de Machu Picchu se destaca não apenas pelo seu valor histórico, mas também pela sua biodiversidade; em suas terras podem ser encontradas espécies como o urso-de-óculos, cervos andinos e uma flora variada, como queñuales, cravos, samambaias, orquídeas, etc.
É crucial conhecer as espécies em perigo de extinção e a importância de preservar este ecossistema único, todos devemos agir para proteger sua biodiversidade e garantir sua conservação.
Machu Picchu tem um clima tropical e úmido, com temperaturas entre 8º C e 27º C. Águas Calientes está localizada a 2400 m.s.n.m., entre os Andes e a selva amazônica.
O local tem duas estações: seca, de maio a outubro, com dias quentes (secos), e chuvosa, de novembro a abril; fevereiro é o mês mais chuvoso, por isso é recomendado não viajar neste mês.
Machu Picchu está na "borda da selva", uma zona geográfica entre a selva montanhosa e a serra.
Em Machu Picchu podemos observar uma grande variedade de animais, como o urso-de-óculos, puma, cervos andinos e aves; também podemos encontrar o galo-da-rocha, vizcachas e outros mamíferos.
Além desses, habitam no local lhamas, vicunhas, macacos-aranha, répteis e anfíbios, todos parte do ecossistema único da região.
A biodiversidade em Machu Picchu é notável pela grande quantidade de plantas que abriga, com 2.354 espécies nativas documentadas, entre elas destacam-se orquídeas, bromélias, samambaias e diversos tipos de árvores.
Essa diversidade vegetal não só enriquece a paisagem, como também desempenha um papel crucial no equilíbrio ecológico do local. A presença dessas espécies sublinha a importância de conservar o ecossistema.
A seguir, serão detalhadas as espécies classificadas em diferentes categorias, incluindo aquelas em perigo de extinção; essas espécies podem melhorar sua situação por meio de esforços de conservação e outros fatores que influenciam sua sobrevivência.
É importante considerar que a situação das espécies em risco pode mudar com o tempo, dependendo das ações tomadas para protegê-las e preservar seu habitat natural.
O urso-de-óculos, também conhecido como urso-andino: é uma espécie única que habita livremente no Santuário Histórico de Machu Picchu; este é o único lugar na América do Sul onde podemos ver esses ursos andando em seu habitat natural, já que são uma espécie protegida.
Os ursos-de-óculos se distinguem pelo seu pelagem negra e manchas amareladas em forma de círculo ao redor dos olhos. Embora sejam considerados uma das espécies de ursos menos agressivas e tolerem a presença humana, é recomendável manter uma distância segura caso sejam encontrados.
Se tiver sorte, você pode avistar um desses ursos tanto dentro do santuário quanto ao longo do Caminho Inca, mas sempre é importante ser respeitoso com o espaço e o ambiente deles.
A vizcacha: é um roedor que habita nas montanhas a até 5.000 metros acima do nível do mar. Ela se distingue pelo seu pelagem abundante e suave, orelhas grandes e aparência similar a um coelho.
Sua alimentação é baseada principalmente em capim ou ichu, adaptando-se ao seu ambiente montanhoso.
O cervo-andino ou taruca: é outro dos animais que habitam nas altas montanhas. Ele se distingue pela sua pelagem cinza escura e chifres, adaptando-se às altitudes onde vive de forma solitária. Este animal é comum nas zonas mais elevadas do Santuário Histórico de Machu Picchu.
As lhamas e alpacas: são comumente encontradas nas aldeias próximas a Machu Picchu, onde são utilizadas como meio de transporte. A lhama tem um pescoço longo e pelagem densa, enquanto a alpaca tem um pescoço mais curto, rosto redondo e também pelagem espessa.
Ambos os animais são essenciais na vida cotidiana da região.
O lobo-do-rio, também chamado "lontra do noroeste", "lontra neotropical" ou "cão-d'água", é um mamífero carnívoro que habita os rios caudalosos da América Central e do Sul.
Sua presença nesses ecossistemas aquáticos é fundamental, pois é um predador importante na cadeia alimentar.
O lobo-do-rio pode medir até 2 metros de comprimento e é possível vê-lo em Machu Picchu durante a temporada de chuvas, quando o rio Urubamba aumenta seu caudal; ao longo do Caminho Inca, esses animais costumam descansar nas pedras do rio Vilcanota, especialmente no final da caminhada.
O condor-andino é uma das aves mais grandes, com um peso de até 15 quilos e uma envergadura de 3 metros; embora geralmente habite nas alturas das montanhas e seja difícil de ver, seu papel no ecossistema andino é crucial, pois ajuda na decomposição dos restos de animais.
Os beija-flores são aves endêmicas da região de Cusco e podem ser encontrados em quase toda a área; são essenciais para o ecossistema, pois atuam como polinizadores de diversas plantas, contribuindo significativamente para a biodiversidade local.
Em Machu Picchu, é recomendável visitar a casa do borboletário, onde pode-se observar todo o processo de vida das borboletas; este lugar abriga 300 espécies diferentes, tornando-o um ponto-chave para quem deseja conhecer a diversidade de borboletas da região.
O galo-da-rocha, ave nacional do Peru, vive nas regiões andinas e tropicais; essa espécie, que mede 32 centímetros, é comumente vista no trajeto entre Águas Calientes e as cataratas de Mándor, onde sua coloração vibrante se destaca em seu habitat natural.
No Caminho Inca, essas aves podem ser vistas nos penhascos montanhosos, camufladas entre a vegetação, especialmente durante o penúltimo e último dia da caminhada, e sua presença nesses locais é um dos momentos mais marcantes para os viajantes que percorrem esse histórico caminho.
Dentro do Santuário Histórico de Machu Picchu foram registradas diversas espécies de anfíbios e répteis; segundo investigações do Sernanp (Serviço Nacional de Áreas Naturais Protegidas), foram identificadas 12 espécies de anfíbios e 22 de répteis, destacando a biodiversidade do local.
Em Machu Picchu, podem ser encontradas diversas espécies como rãs, sapos, lagartixas, cobras e outras, que fazem parte da rica biodiversidade do santuário, essas espécies contribuem para o equilíbrio ecológico da área, sendo essenciais para seu ecossistema.
O Santuário Histórico de Machu Picchu também abriga uma grande variedade de insetos, incluindo moscas de areia, mosquitos e outras espécies.
Esses insetos desempenham um papel importante no ecossistema local, contribuindo para a biodiversidade da área.
Neste parágrafo, vamos falar sobre as árvores, plantas medicinais e arbustos que podemos encontrar no Santuário de Machu Picchu.
O clima único da região de Machu Picchu favorece o crescimento de uma ampla variedade de espécies vegetais; o santuário foi cuidadosamente documentado, com um total de 2.354 espécies de plantas autóctones registradas na área.
Além disso, o santuário abriga uma grande diversidade de árvores, com aproximadamente 50 espécies identificadas até agora; entre elas estão o aliso, cedro, quina, molle, os queñuales, samambaias, puyas, floripóndios, cravos e as famosas orquídeas, que somam cerca de 400 espécies.
Na época dos Incas, as plantas eram usadas como remédios preparados a partir dessas ervas que tinham propriedades curativas, aqui estão algumas das plantas utilizadas:
O gallito de las rocas, o urso de óculos e a taruca estão em perigo de extinção devido à caça ilegal e à perda de seu habitat natural; essas espécies enfrentam o risco de desaparecer se não forem tomadas medidas para protegê-las.
O urso de óculos está em situação vulnerável em todo o Peru, o que ressalta a urgência de conservar seu ambiente; sua população diminuiu devido à intervenção humana e à destruição de seu habitat nas regiões andinas.
O lobo de rio também está em grave perigo devido à destruição de seu habitat pelo crescimento das cidades e a exploração de recursos naturais como a madeira, a perda de seu ambiente aquático coloca em risco sua sobrevivência.
Na Illapa Culturas Andinas, oferecemos experiências únicas que combinam a exploração cultural com a conservação da biodiversidade; nossos programas turísticos permitem que os viajantes conheçam as culturas andinas enquanto contribuem para a preservação do meio ambiente.
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